Gravidez, hábitos alimentares e exercício físico

Com a gestação da Victória aumentei 17kg. Algo que não me preocupou muito durante a gravidez, achei que tinha tempo para pensar nisso no pós parto.
Apesar de ter uma alimentação razoavelmente equilibrada e variada, talvez tenha sido mais generosa a permitir - me alguns excessos. Comecei a ingerir mais hidratos de carbono quando soube que estava grávida,  anteriormente quase não ingeria hidratos à noite e não comia pão.
A verdade é que com a sensação de náusea permanente, por incrível que possa parecer, a ingestão alimentar ajudava - me a sentir melhor.
Desde que fiz o teste de tolerância à glicose e o resultado foi no limiar para diagnóstico de diabetes gestacional, retomei alguns hábitos alimentares anteriores e adquiri novos hábitos alimentares mais saudáveis também: redução drástica em hidratos de carbono, principalmente o pão; redução na quantidade de fruta! - sim, também sobe e bastante a glicemia!; aumento das porções de legumes e carnes; pequeno almoço à base de iogurte com sementes - chia, abóbora e girassol. Isto foi o suficiente para, mesmo estando nos últimos 2 meses de gestação, não só não ganhar mais peso como ainda perder 1kg e controlar os níveis de glicemia.
Como indicado pela enfermeira especialista fazia o teste de glicemia 4 vezes ao dia: em jejum; 1 hora depois do pequeno almoço;  1 hora depois do almoço e 1 hora depois do jantar. Sempre que comia torradas ao pequeno almoço a minha glicemia subia para o limite. O mesmo se passava com pizza ou batatas. Evitei esses alimentos ao máximo quando descobri como nos faziam mal às duas.
Depois do nascimento da pequenina tudo voltou ao normal! Fiz várias vezes a pesquisa de glicemia, mesmo depois de ingerir pão,  e os valores mantiveram - se normais!